Tê-lo em meus olhos me faz pensar
Nos tempos em que o desejo foi soberano
Na vida impura, marcada por fatos amantes
Quando delicado era o toque e forte, o arrepio.
Simples e inconsciente, mergulhei num mar sem fim
E no traçado desbotado pairaram nódoas romancistas
E este, que é digno de ser escrito por dedos tristes
É umedecido pelos olhos, por tempos, inquietos e vazios.
Quão sofrível era o evasivo olhar tristonho
Como de ressaca, tal Capitu, me puxava
Me fazia perceber a ganância desenhada em minha vista
Ao perder o rumo, navegando em seu feminino olhar.
Carlos Augusto, Octavio Peral e Anderson Ferreira
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