Nos borrões da face estada a alegria
Dentre malabarismos, o sorriso surgia
Indo com os malabares, olhos de tensão
Por sob a lona, episódios ditosos.
Sentado, o público está apreensivo
Interessado no erro e na desgraça
Buscando um cinismo no ato rodado
Sem medo do tombo inesperado.
E a jovial alma do palhaço
Navega em mente espectante
E ele com sua tinta triste
Continua, sem recompensa, atrás d'um riso.
Anderson Ferreira, Carlos Augusto e Octavio Peral
Um comentário:
Achei interessantíssima a ideia do blog! Nunca tinha visto algo parecido! E está dando certo, os poemas são bonitos e visuais. Cuidado, apenas, com a pontuação: fica estranho e inadequado colocar ponto final ao fim de cada verso, pois muitas vezes a ideia continua. Beijos e muito sucesso no blog!
Postar um comentário