1 de maio de 2009

Sexto Papel

Nos borrões da face estada a alegria
Dentre malabarismos, o sorriso surgia
Indo com os malabares, olhos de tensão
Por sob a lona, episódios ditosos.

Sentado, o público está apreensivo
Interessado no erro e na desgraça
Buscando um cinismo no ato rodado
Sem medo do tombo inesperado.

E a jovial alma do palhaço
Navega em mente espectante
E ele com sua tinta triste
Continua, sem recompensa, atrás d'um riso.

Anderson Ferreira, Carlos Augusto e Octavio Peral

Um comentário:

Fernanda Duarte disse...

Achei interessantíssima a ideia do blog! Nunca tinha visto algo parecido! E está dando certo, os poemas são bonitos e visuais. Cuidado, apenas, com a pontuação: fica estranho e inadequado colocar ponto final ao fim de cada verso, pois muitas vezes a ideia continua. Beijos e muito sucesso no blog!