5 de novembro de 2009

Décimo Segundo Papel

Era ontem, hoje e amanhã
Na janela de um quarto pagão
Tornando teu recomeço
Um pedaço de fé esfarrapado no chão.

Salve as noites imorais.
Salve?
Sim. Salve-as do anonimato, da solidão
Salve-as da ausência de um amanhã.

Retorna, então, em vida
Nas carícias ardentes do amor
Pra largar-me a mão liberta
Se, de dia, acordar em ti.

Octavio Peral, Anderson Ferreira e Carlos Augusto

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