Já é tarde pra sambar
Desde que meu arlequim não seja farisaico
E que as pulsações do surdo não se apaguem
Tombarei-me às ações do amargurado.
Sentei ao meio fio, escutando o fim
Desolado no parapeito da partida
E no bloco das vitórias me distei
Fazendo da última batida meu acorde principal.
E aquela simples e colorida serpentina
Descansou no trono inconseqüente
Ordenando o adormecer dos confetes
Que, em certa época, sufocaram minhas noites de carnaval.
Anderson Ferreira, Carlos Augusto e Octavio Peral
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